A bandagem tem como principal função promover o posicionamento
funcional de articulações ou de tecidos por meio das fitas adesivas. "O
acessório também pode ter ação analgésica, mas isso dependerá do tipo de
aplicação e da causa do problema. Para conseguir os efeitos desejados,
essas bandagens devem ser aplicadas por especialistas familiarizados com
a técnica", explica Fabrício Naves, médico do esporte do Orthomed
Center, que atende em São Paulo (SP) e em Belo Horizonte (MG).
Existem três tipos de bandagens:
1. Esportiva (Athletic Taping) - indicada para lesões agudas e prevenção de lesões, sem benefícios de reabilitação.
2. Biomecânica (McConnell Taping) - usada para promover alinhamento
biomecânico de tecidos e articulações para reeducação neuromuscular
durante o tratamento fisioterapêutico ou nas atividades do dia a dia.
3. Neuromuscular (Kinesio Taping) - técnica específica de aplicação
sobre e nas adjacências dos músculos para prover suporte articular,
normalizar contrações musculares e auxiliar na circulação."As bandagens
podem atuar no alinhamento articular e muscular, na facilitação
sensorial ou até mesmo como placebo. Tudo ainda é pouco claro e muito
debatido. Mas o que se observa é uma melhora clínica da função e da
dor", avalia Guilherme Ribeiro Branco, fisioterapeuta da Sceletus
Excelência em Fisioterapia, de Belo Horizonte (MG). Porém, ele ressalta
que a técnica não substitui os tratamentos musculoesqueléticos
tradicionais.
Normalmente usado em casos de desconforto provocado por pequenas
lesões ou disfunções de movimento, os especialistas afirmam que é
necessária uma avaliação prévia para que o Kinesio Taping seja aplicado.
"No caso de um estiramento, por exemplo, para evitar que o músculo se
lesione ainda mais, coloca-se a bandagem de forma longitudinal em
relação ao músculo, passando pela lesão e gerando uma tensão elástica",
aponta Augusto Luis Riboldi, fisioterapeuta esportivo, coordenador do
setor de fisioterapia da Academia Traffic de Futebol, em Porto Feliz, no
interior de São Paulo. De qualquer modo, ainda que a bandagem não trate
a lesão, ela proporciona um suporte à região e ajuda o corredor a
ajustar o movimento para que não gere mais dor ou piore a lesão.
Atleta holandesa usa o kinésio para se proteger das possíveis dores no ombro direito
Foto: Bruno Santos / Terra
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A fita tem sido adotada para evitar a dor nos atletas
Foto: Bruno Santos / Terra
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O judoca grego Ilias Iliadis usa os adesivos para diminuir suas dores nas costas
Foto: Reuters
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A teoria afirma que a fita aumenta a força
muscular e alivia a dor; alguns especialistas
dizem que não há
fundamento científico na eficácia
Foto: Reuters
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Várias jogadoras de vôlei de praia utilizam a
fita de kinésio para não terem limitação
durante as partidas, como por
exemplo, a alemã Ilke Semmler
Foto: Reuters
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A companheira de time da alemã utiliza a fita na parte posterior da coxa
Foto: Reuters
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No handebol feminino, os adesivos chamaram a atenção, como na perna direita da sueca Johanna Wilberg
Foto: Getty Images
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A alemã Katrin Hotwick usa e abusa da fita kinésio no abdomen durante partida do vôlei de praia
Foto: Reuters
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Alguns atletas usam a fita kinésio e fazem até desenhos com os adesivos
Foto: Reuters
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A alemã utiliza o azul para combinar com a sua roupa
Foto: Reuters
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A alemã Laura Ludwing é mais uma que utiliza o acessório no ombro. Desta vez a fita é da cor rosa
Foto: Reuters
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As fitas são cada vez mais populares no esporte
Foto: Getty Images |
Para alguns especialistas, a fita kinésio diminuiria a incidência de dores no ombro
Foto: AFP
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Neriman Ozsoy acredita que a região fica mais protegida com a fita
Foto: AFP
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Existem grupos que questionam a eficácia da utilização das fitas
Foto: AP
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Detalhe das fitas da alemã Sara Goller
Foto: AP
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A alemã utiliza as fitas kinésio em várias partes do corpo
Foto: AP
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Sara Goller e Laura Ludwig entram em quadra com suas fitas
Foto: Getty Images
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A chinesa Zhang Xi também é adepta a moda das fitas kinésio
Foto: Reuters
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Dupla chinesa utiliza as fitas no corpo
Foto: Reuters
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fonte: esportes.terra.com.br
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