quarta-feira, 26 de março de 2014

Hérnia de disco: discectomia endoscópica lombar é considerado tratamento seguro

O importante é ter a consciência sobre o condicionamento físico para não ocorrerem abusos



Um estudo apresentado durante a reunião anual da Sociedade Americana de Radiologia da Coluna, realizada em Miami, Estados Unidos, apresentou dados que reforçam que a discectomia endoscópica lombar é um tratamento seguro, minimamente invasivo e indicado para pacientes com dores na coluna – entre moderadas e severas – causadas por uma hérnia de disco, que causa de dor nas costas – causa mais comum de dor ciática, uma condição em que um nervo é comprimido – e a dor é sentida nas nádegas ou nas pernas.

O pesquisador George Rappard, membro do The Los Angeles Minimally Invasive Spine Institute conta que os pacientes sofriam de dores de moderadas a severas na coluna devido à hérnia de disco. Todos continuaram apresentando os sintomas dolorosos após o tratamento convencional, empregando fisioterapia e medicamentos.

Além de dores na coluna, os pacientes do estudo sofriam também com dores nas pernas. Em um acompanhamento médio de 96 dias, os pacientes relataram seus níveis de dor, respondendo a um questionário. A taxa de sucesso, após a cirurgia, foi de 94% no tratamento da dor na coluna.

“A discectomia endoscópica envolve o uso de um endoscópio especialmente concebido colocado através de uma pequena incisão na coluna. O endoscópio é um pequeno tubo de 6 ou 7 mm, dotado de uma lente de alta resolução e de uma câmera. Através do endoscópio, o cirurgião pode visualizar com alta resolução o interior da coluna vertebral, enquanto opera através de uma pequena abertura no endoscópio, utilizando instrumentos de precisão”, explica o neurocirurgião Cezar Augusto de Oliveira (CRM-SP 123.161), especialista em coluna.




Fonte: folhavitoria.com.br

quinta-feira, 20 de março de 2014

Sente-se direito! Sua coluna agradece…


Manter uma boa postura não só ajuda a melhorar a aparência, mas melhora também o tônus muscular



Manter uma boa postura não só ajuda a melhorar a aparência, mas é uma das melhores maneiras de protelar dores nas costas e no pescoço.Alguns problemas na coluna, é claro, não podem ser evitados.

“No entanto, é preciso ter em mente que a maioria dos casos de dores nas costas é resultado da tensão ou fraqueza dos músculos ou dos ligamentos, e, muitas vezes, ela pode ser evitada através do fortalecimento dos músculos do núcleo (músculos do tronco ou torso, incluindo o abdômen, os oblíquos, os músculos da pelve e das costas) por meio de exercícios e da manutenção da postura adequada”, diz o neurocirurgião Cezar Augusto Oliveira, especialista em coluna.

Manter uma boa postura não só ajuda a melhorar a aparência, mas melhora também o tônus muscular, torna a respiração mais fácil e é uma das melhores maneiras de protelar dores nas costas e no pescoço, para não mencionar a corcunda da viúva, muito temida na velhice.

“A postura é a chave central para a prevenção de problemas de coluna. Se a coluna não está alinhada, o paciente inevitavelmente terá problemas de dor nas costas, no pescoço, nos ombros e até mesmo nas articulações”, afirma o médico, que é membro da Sociedade Brasileira de Coluna.




Fonte: folhavitoria.com.br

sexta-feira, 14 de março de 2014

Dormir bem ajuda a memória

Procure deixar o ambiente com uma temperatura agradável, silencioso e com o mínimo de iluminação, para um bom sono


Uma boa noite de sono, além de relaxar o corpo, pode ser muito importante para a mente. É durante o sono que o cérebro armazena as informações processadas, portanto, dormir bem é fundamental para o processo de memorização e aprendizado.

Alguns estudos mostram que as estratégias para memorização aumentam após uma boa noite de sono, entretanto, diminuem com a sua privação. Já está bem estabelecido que a interrupção do sono, inclusive, pode interferir em quase todos os processos comportamentais estudados até o momento em seres humanos. “Os distúrbios do sono produzem alterações cognitivas, principalmente na atenção e memória, bem como interferem na reatividade emocional e na percepção sensorial”, explica o Dr. Alexandre Leopold Busse, fundador do programa Vigilantes da Memória.

A insônia pode ser desencadeada por diversos fatores como estresse, ansiedade, depressão, problemas físicos, medicações ou apenas comportamentos inadequados. É importante lembrar que, com o passar do tempo, cada vez menos horas de sono são necessárias para ter um sono reparador, ou seja, um idoso, geralmente, necessita de menos horas de sono que um adolescente.


Confira as dicas para dormir melhor:

1. Procure manter horários regulares para deitar e acordar.

2. Mantenha a tranquilidade do local onde você dorme, evite ler ou assistir televisão na cama.

3. Evite “brigar” com a cama. Se tentar, e não conseguir dormir após meia hora, levante e tente fazer algo como ler um livro cansativo ou assistir a um filme que não tenha conteúdo estimulante. Ouvir uma música suave pode ser relaxante.

4. Procure deixar o ambiente com uma temperatura agradável, silencioso e com o mínimo de iluminação, para um bom sono.

5. Não vá dormir com fome ou alimentado em excesso, pois refeições pesadas podem causar grande desconforto.

6. Durma apenas o tempo suficiente para se sentir bem. Ficar na cama mais do que necessário pode prejudicar o sono da noite seguinte.

7. Se possível, não durma durante o dia, ou durma por no máximo 30 minutos.

8. À noite, evite fumar ou tomar e bebidas alcoólicas.

9. Após almoço evite tomar café, chá preto e coca-cola.

10. O uso de indutores do sono deve ser feito apenas com orientações médica, lembrando que algumas medicações podem prejudicar o desempenho da memória.





Fonte: folhavitoria.com.br

quarta-feira, 5 de março de 2014

Carboxiterapia: tratamento para estria, celulite e gordura localizada

Tratamento com gás carbônico estimula a circulação sanguínea


O que é a carboxiterapia
A carboxiterapia é um tratamento estético realizado através da infusão de gás carbônico em diferentes camadas da pele. O método é usado desde 1777 para tratamentos da pele e, desde as primeiras observações científicas, mostrou eficácia em regeneração dos tecidos e melhora da circulação sanguínea.

Outros nomes
CO2terapia.                                                                                                                                                                  

Como é feita a carboxiterapia
A carboxiterapia é feita com o uso de um aparelho acoplado a um cilindro de gás carbônico medicinal. Este equipamento regula a vazão do gás (que pode atingir, no máximo, 80ml de gás por minuto) para uma seringa com agulha de calibre mínimo. A profundidade da aplicação da agulha varia em cada caso. "Para tratamento de celulite a agulha é inserida entre a pele e a gordura, já no tratamento da estria, o gás carbônico é aplicado dentro da cicatriz", explica o cirurgião plástico André Colaneri, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.





Para quê serve a carboxiterapia
O gás carbônico atua dilatando os vasos sanguíneos e estimulando a formação de novos vasos sanguíneos, promovendo melhor irrigação de sangue nos tecidos e, consequentemente, melhor oxigenação da região tratada. O gás carbônico atua também no rompimento de fibroses do tecido subcutâneo. Alguns estudos mostram o favorecimento de formação de colágeno e elastina e efeito lipolítico (quebra das células de gordura) decorrente da carboxiterapia.

Para quais casos está indicada a carboxiterapia
O cirurgião plástico André Colaneri recomenda, principalmente, o uso da carboxiterapia para o tratamento da celulite. "O desenvolvimento da celulite passa por três fatores: edema, gordura e fibrose - a carboxiterapia é o único tratamento que atua nesses três níveis", explica. O edema é resolvido pela dilatação dos vasos e otimização da circulação, a fibrose é rompida pela injeção de gás, e a gordura mais facilmente queimada pelo aumento do metabolismo que ocorre no local. "É o tratamento mais completo em comparação com outros, como endermologia e drenagem linfática, por exemplo", conta o cirurgião plástico. 

No caso da estria, o gás carbônico atua distendendo o tecido desta cicatriz - a elevação visível durante o tratamento. O descolamento preenche essa região de gás carbônico e estimula a formação de colágeno no local. André Colaneri conta que os benefícios são muito mais visíveis para estrias novas, avermelhadas. Estrias brancas são mais antigas e fibras elásticas que já estão totalmente rompidas não se regenerarão. Da mesma maneira a carboxiterapia atua no tratamento de cicatrizes e no tratamento de fibroses decorrentes de cirurgias plásticas, como a lipoaspiração, por exemplo. "O ácido carbônico rompe a fibrose e ameniza irregularidades", explica. 

A dermatologista Daniela Landim, pós-graduada em medicina estética, conta que, no caso das olheiras, a carboxiterapia estimula a melhora da circulação e formação de novos vasos sanguíneos que amenizam a aparência escurecida. Para a flacidez da pele, o benefício está na formação de colágeno e elastina. 

Segundo o cirurgião plástico André Colaneri, os resultados da carboxiterapia no tratamento da gordura localizada são mais discretos. Além de melhorar a circulação e a queima de gordura no local, a carboxiterapia, segundo estudos publicados no ano de 2001 no periódico Aesthetic Plastic Surgery, promove a quebra das células de gordura a partir da estimulação de seus receptores beta adrenérgicos.

Profissionais que podem aplicar a carboxiterapia
 Por se tratar de um procedimento invasivo - que perfura a pele através da injeção - a carboxiterapia só pode ser realizada por médicos. A sugestão do cirurgião plástico André Colaneri é que a carboxiterapia seja feita por profissionais especializados em estética, como o dermatologista e o cirurgião plástico.

Contraindicações da carboxiterapia
A carboxiterapia está contraindicada em casos de infecção ativa na região a ser tratada e doença pulmonar que cause retenção de gás carbônico, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

Número de sessões de carboxiterapia
Os resultados aparecem progressivamente e são mais visíveis entre cinco e dez sessões de carboxiterapia. Em cada caso é recomendada uma periodicidade. De maneira geral, o tratamento para celulite pode ser feito em dias alternados e a carboxiterapia para estrias e cicatrizes deve ser feita uma vez por semana. Em cerca de 20 minutos o gás carbônico é absorvido pelo corpo, portanto, não há acúmulo deste na pele. É possível tratar mais de uma região por sessão, de acordo com critério médico.

Resultado da carboxiterapia
Os resultados são mais pronunciados para graus iniciais de celulite, em casos avançados o tratamento traz resultados mais discretos. O cirurgião André Colaneri lembra que nenhum tratamento é capaz de eliminar completamente a celulite, apenas é possível amenizá-la. 

Os resultados podem permanecer por tempo indeterminado, dependendo dos hábitos de vida do indivíduo. Pessoas com hábitos saudáveis, que se exercitam regularmente, têm alimentação balanceada e estão dentro do peso normal apresentam menor recorrência do problema. Assim vale para o agravamento da celulite e aparecimento de novas estrias. 

O cirurgião plástico André Colaneri lembra que mulheres tem maior propensão, devido aos hormônios femininos, ao desenvolvimento de celulite, por isso são mais suscetíveis ao seu reaparecimento. O especialista recomenda ainda sessões esporádicas para manutenção da carboxiterapia.

Dor durante a carboxiterapia
A carboxiterapia costuma ser um tratamento doloroso. A dor ocorre devido à injeção, a aplicação do gás e à distensão dos tecidos (no caso das fibroses, por exemplo). A dor costuma ser maior quando o gás é aplicado em temperaturas mais baixas, alguns equipamentos aquecem o gás.

Efeitos adversos da carboxiterapia
"Como a técnica é feita com injeção, podem ocorrer pequenos hematomas com resolução em poucos dias", explica a dermatologista Daniela Landim. Nesse caso a dermatologista recomenda o uso de proteção solar até que o hematoma desapareça, evitando manchas. Casos de embolia gasosa (bloqueio de vaso sanguíneo por gás) só ocorrem caso a técnica seja mal feita e atinja um vaso sanguíneo. A dermatologista Daniela Landim lembra que o gás próprio para o procedimento é atóxico e não embólico.

Cuidados antes e depois da carboxiterapia
Não são necessários cuidados especiais antes ou depois do tratamento.                                                                 

Fontes consultadas
Dermatologista Daniela Landim (CRM: 106025), dermatologista pós-graduada em medicina estética. 

Cirurgião Plástico André Colaneri (CRM: 87886), membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.





Fonte: minhavida.com.br