quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Cuidados com os exercícios após lesão no joelho

Queimar etapas e acelerar a volta pode causar recidiva
Por Ricardo Nahas



Mede-se o sucesso de um tratamento pela qualidade com que se retomam as atividades que precedem a lesão, o que torna a reabilitação e os treinos passo fundamental na volta ao esporte. Uma das sedes mais frequentes de traumas, agudo ou crônico, os joelhos requerem atenção muito especial antes do retorno a fase competitiva, após lesão.

Queimar etapas e acelerar a volta à prática esportiva nem sempre é um bom negócio. O maior risco que se corre assumindo esse risco é o retrocesso, ou seja, a recidiva da lesão. E, se acontecer, tudo volta à estaca zero, dobrando o tempo de recuperação, no final das contas. 

Os ensaios de literatura são fartos em fórmulas, algoritmos, consensos e diretrizes para o trabalho entre a cura da doença e a volta a competição. No entanto, todos giram em torno de uma recuperação funcional plena. 

Sabemos que os joelhos são dependentes dos músculos que o servem no arco de movimento e que sua simples atrofia é responsável por perda da função, transformada em doença. 

 Ciente desse fato, a orientação é perder o mínimo possível de sua capacidade muscular de força e resistência. Exercícios devem ser orientados com este objetivo desde o início do tratamento, minimizando perdas, até o momento da execução do gesto ao retorno do esporte praticado. Para esta força e resistência, exercícios isométricos, isotônicos e isocinéticos são utilizados à medida que a reabilitação se desenvolve. O balanço agonista/antagonista e com o membro contra lateral deve receber igual importância e tratamento.

Junto com o cuidado do "motor" do movimento - os músculos, devemos olhar para o arco de movimento, ou seja, a distribuição de forças ao longo de toda a superfície articular conseguida quando o joelho volta a recuperar toda sua plenitude.

A flexibilidade, combinada com a força e resistência muscular localizada, conferem a articulação sua função mais básica para execução de tarefas do dia a dia, do cotidiano. O esporte exige mais. 

Comprovada a reabilitação, exercícios de propriocepção são implementados procurando reeducar ligamentos no novo contexto espacial, de equilíbrio e coordenação, auxiliados pela estabilidade conferida pela força e a amplitude obtida com o alongamento e flexibilidade articular.

Todo esse processo localizado de recuperação deve ser acompanhado por exercícios de resistência aeróbia desde o início, se possível o mais próximo do esporte praticado. Por exemplo, se for jogador de futebol, em corridas, se for ciclista, pedalando.

No entanto, nem sempre isso é possível. Mesmo assim, o treino aeróbio deve ser estimulado e devem também ser adaptadas maneiras para que as trocas metabólicas permaneçam e ocorram próximo da máxima eficiência, ajudando no tratamento como um todo.

Observe que, independente da lesão, quanto mais rápido forem instituídos exercícios, melhor o resultado obtido no tratamento e mais precoce será o retorno ao esporte, em melhores condições.

Jamais devemos esquecer que cada caso é um caso. Ou seja, não é porque o vizinho se deu bem com determinado tratamento que você também irá obter sucesso com o mesmo. Os aptos a comandarem o show são seu médico, fisioterapeuta e educador físico. Não deixe de ouvi-los. Todos treinados para essa finalidade.  

Fonte:minhavida.com.br

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Exercícios físicos ajudam na prevenção do câncer de mama

Atividades físicas podem reduzir em até 25% as chances de se ter a doença

Por Helena Dias


Os exercícios e a alimentação ainda são o melhor caminho para se ter uma vida saudável e prevenir doenças, entre elas, o câncer de mama.

Um estudo realizado pela Associação Americana para Pesquisa do Câncer mostrou que os exercícios regularmente diminuem em até 25% as chances das mulheres que estão na menopausa contraírem o câncer de mama.

Isso acontece por que os exercícios físicos, ao elevarem os batimentos cardíacos, também ativam a circulação sanguínea, equilibrando as quantidades de hormônios como o estrogênio e a progesterona. Outras pesquisas acreditam que essa queda do estrogênio, grande agente no desenvolvimento do câncer de mama, ajuda a prevenir a formação de nódulos.

E após a menopausa, esse hormônio passa a ser produzido no tecido adiposo.

Exercitando-se, a mulher também diminui a camada de gordura, diminuindo o espaço para a proliferação do hormônio. Outro ponto a favor é que os exercícios liberam noradrenalina, serotonina e dopamina, substâncias responsáveis pela sensação de bem-estar.

No entanto, para que isso se concretize, é necessário fazer exercícios de intensidade moderada, que queimem pelo menos 300 calorias por hora. Para isso, você pode lançar mão de meia hora de corrida ou uma hora de musculação, caminhada ou pilates. Faça pelo menos 3 vezes por semana.

Fonte: maisequilibrio.com.br

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Pilates na gravidez

Veja como os exercícios podem ajudar no período de gestação

Por Caroline Sarmento 



Atenção, grávidas: o pilates pode ser tudo o que você precisa durante a gestação, a começar pelo ajuste da postura.

A gravidez costuma fazer com que a mulher desloque o corpo para frente, por causa do peso abdominal, debilitando a postura. Os exercícios do pilates combinados a alongamentos são ótimos para reverter essa tendência.

Além disso, a prática fortalece membros superiores, inferiores, músculos do pescoço e da região cervical, preparando o corpo para o parto. Para gestantes, ele pode começar a ser praticado a partir dos 3 meses, estando contra-indicado apenas para a futuras mamães que tenham uma gravidez de risco, ou que nunca praticaram exercícios físicos - os resultados podem complicar os quadros. Fora isso, está liberado realizar os movimentos, já que vão auxiliar a adaptação do corpo à gestação.

Aliás, o pilates também é indicado para o pós-parto. Depois da recuperação, as mulheres que acabaram de ter filhos também podem apostar nos exercícios para voltar à forma. Ele ajuda a combater a flacidez e corrigir os músculos que se deslocaram durante a gestação, como o abdômen.

Durante a gestação, não são indicados muitos malabarismos e também ficam de fora os exercícios abdominais. Eles podem prejudicar a gravidez ou aumentar os enjôos. Em todas as situações, a prática deve ser acompanhada por um profissional fisioterapeuta ou educador físico especializados na área. O indicado é praticar de uma a três vezes por semana.

Além das mães, os bebês também são beneficiados pelo pilates. Ao praticar, a mãe libera endorfina no organismo, que chega aos bebês por meio da placenta, proporcionando bem-estar e relaxando os pequenos.

Fonte: maisequilibrio.com.br

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Sete técnicas para relaxar em 60 segundos

Por Redação

A rotina agitada e a falta de tempo para descansar abrem cada vez mais espaço para as tensões e para o estresse. Dar prioridade aos momentos de lazer e à prática de exercícios físicos é uma maneira de espantar as preocupações. No dia a dia, pode ser até mais simples. Algumas técnicas ajudam a relaxar em apenas 60 segundos.

"Toda a vez que passamos por uma situação estressante, muitos sintomas se manifestam fisicamente, causando incômodos, irritações e mal estar. Por isso, técnicas de respiração e concentração, ajudam a controlar os sintomas da ansiedade", diz a psicóloga Adriana de Araújo, membro da Sociedade Brasileira de Psicologia. A seguir, confira alguns hábitos que ajudam a relaxar em um minuto.



1.Faça contagem regressiva olhando para cima

Mesmo que seja bastante simples, essa técnica ajuda a relaxar, já que aumenta a concentração em uma tarefa e tira a atenção do que está causando ansiedade. "É preciso se concentrar em algo para relaxar. Fazer contagem regressiva, a partir do 60, bem devagar, vai ajudar", explica a psicóloga Adriana de Araújo.

Além disso, olhar para cima estimula sistema nervoso, o que ajuda a reduzir a pressão arterial e diminui o ritmo da respiração, causando a sensação de relaxamento. "Tudo que fizermos para diminuir os batimentos cardíacos ajudará a controlar a ansiedade, inclusive adotar técnicas de postura e concentração", diz explica a psicóloga Giovanna Tessaro, de Curitiba.

2.Anote as preocupações em um caderno

Esse método aumenta a concentração, evita distrações e avisa o cérebro que é preciso desacelerar. "Quando fazemos isso, a mente entende que as preocupações estão 'guardadas' e não devem ser resolvidas naquele momento, diminuindo a ansiedade", diz Adriana Araújo.

Segundo a psicóloga, anotar as preocupações em um caderno também ajuda a acabar com insônia. "Algumas vezes muitas tarefas que não conseguimos realizar durante o dia nos impedem de relaxar e dormir. Colocar tudo no papel vai ajudar a nos ?livrar? daquilo até o dia seguinte", explica Adriana.

3.Controle a respiração por um minuto

Um dos principais efeitos da ansiedade é o aumento do ritmo cardíaco. "O coração é cheio de terminações nervosas e por isso reage muito facilmente a estímulos cerebrais, que ficam mais intensos em situações de ansiedade e estresse", explica a psicóloga Giovanna Tessaro.

Segundo a psicóloga, algumas técnicas simples de respiração ajudam a controlar o ritmo cardíaco, diminuindo a sensação de ansiedade. "Basta inspirar profundamente com o nariz e segurar o ar por alguns segundos, repetinto esse processo várias vezes", explica. ?Depois, fixe a atenção no peito, na região do coração por 15 segundos?.



4.Relaxe os músculos

Outra manifestação física da ansiedade é a contração involuntária dos músculos, que causam tensão e muito desconforto. Os músculos que mais sofrem com o estresse são os do pescoço, costas e pernas. "A ansiedade, por mais que seja psicológica, se manifesta fisicamente. É comum cruzar as pernas e deixar os músculos das costas e do pescoço enrijecidos", explica Adriana Araújo.

Para desfazer os nós dessas regiões, é importante fazer pequenas seções de alongamento. Aposte em movimentos circulares, realizados lentamente, com o pescoço, pulsos e tornozelos, para aliviar as tensões da musculatura.

5.Leia um gibi

O hábito da leitura leve, como a de um gibi, é uma boa saída para relaxar em momentos de tensão. "Outras leituras mais complexas e longas podem causar muita distração, o que, após alguns minutos, faz a ansiedade e o estresse voltarem ainda mais intensos", diz Adriana Araújo. Ler uma revista ou notícias curtas de um jornal também ajuda a evitar pensamentos que trazem angústia.

6.Carregue o lanche certo

Experimente parar para fazer um lanchinho. Nos momentos de ansiedade, a mastigação ajuda a relaxar alguns músculos do pescoço. No entanto, escolher o lanche certo é essencial para afastar a ansiedade e o estresse. "Alimentos bastante práticos e fáceis de transportar, como castanhas e laranja, contém selênio e vitamina C, respectivamente. Esses dois nutrientes melhoraram o funcionamento do sistema nervoso, evitando a ansiedade", explica a nutricionista Daniela Cyrulin, do Instituto Saúde Plena, em São Paulo.

7. Bolinha de tênis

Caso esteja em casa, coloque a bolinha de tênis entre as suas costas e uma parede. Inicie a massagem nos pontos em que a tensão é maior. Depois, passe a massagear o ombro e toda a região próxima do pescoço, para relaxar os músculos dessa área.
 
Fonte: minhavida.com.br

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

De malas e cadeira de rodas, blogueira embarca para o segundo intercâmbio

Marcelle Souza
Do UOL, em São Paulo


Michele é designer e criou um blog sobre
acessibilidade durante o intercâmbio | Arquivo pessoal
No início de outubro, Michele Simões embarca para o Canadá, onde vai estudar inglês. Além das curiosidades e do frio na barriga comuns aos intercambistas, ela carrega um desafio adicional: vai conhecer uma nova cidade e uma outra cultura a partir dos olhos de quem está na cadeira de rodas.

Essa é a segunda vez que ela viaja para estudar inglês –a primeira experiência foi em Boston, nos Estados Unidos, em 2013— e tudo será registrado no seu blog "Guia do Viajante Cadeirante", criado no ano passado. "O blog nasceu da minha necessidade de saber mais informações sobre intercâmbio para cadeirantes. Então eu comecei a escrever sobre tudo, desde de qual a melhor sonda para usar em uma longa viagem de avião até a acessibilidade dos museus que eu visitava", afirma. "São coisas mínimas, mas que para a gente ajuda muito", diz Michele, que tem 32 anos e é designer de moda.

Assim que o blog entrou no ar, ela começou a receber e-mails de leitores de várias partes do país. "As pessoas entram em contato para dizer que ficaram muito motivadas ao ver a minha experiência, que tinham medo de viajar sozinhas, mas perceberam que é possível".

Michele anda de cadeira de rodas há oito anos, desde que fraturou três vértebras em um acidente de carro.

O melhor destino

Em 2013, Michele teve que percorrer algumas agências até encontrar uma empresa que entendesse que, no caso dela, seria preciso verificar outros aspectos além do curso mais adequado.

"Pensei em ir para São Francisco, mas o deslocamento seria muito difícil, porque a cidade é cheia de morros. Então eu escolhi ir para Boston, porque eu queria poder fazer tudo sozinha, queria independência, e descobri que a cidade é muito acessível", diz.

Foram três meses de estudos, novos amigos e de descobertas. "Fazia oito anos que não saía de casa sozinha. O intercâmbio foi um rompimento na minha vida, lá eu redescobri a força que eu tinha, sou muito mais segura", diz.

A viagem e a repercussão do blog foram tão positivas que ela ganhou, além de seguidores na internet, patrocinadores para uma segunda aventura. Dessa vez, ela vai para Montreal, no Canadá, para estudar inglês por mais 20 dias.

Michele pratica windsurf durante o intercâmbio que fez nos Estados Unidos em 2013 | Arquivo pessoal


Dicas de uma "cadeirante viajante"

Para quem pretende embarcar para fora do país com malas e uma cadeira de rodas, Michele diz que é preciso pesquisar tudo nos mínimos detalhes. O primeiro passo, diz a designer, é encontrar uma agência de intercâmbio que dê suporte e esteja interessada nas suas necessidades.

Depois, aconselha a blogueira, pesquisem juntos qual é a cidade mais adequada, segundo o valor que você pretende investir e as condições da cidade. "É importante investigar se a acomodação e se a escola onde você vai estudar oferecem serviços adequados para a sua necessidade. Muitos lugares dizem que são acessíveis, mas não são", diz. Michele prefere ficar em hotéis, já que seria difícil encontrar casas de família ou moradias estudantis com a infraestrutura adequada.

Para viajar com segurança, ela diz que vale pedir fotos da escola, dos banheiros e do quarto que você deve ficar. Uma boa dica é pesquisar como funciona o transporte público da cidade, como são as calçadas e se os lugares que você pretende visitar têm as condições adequadas de acessibilidade.

Certifique-se também com a companhia aérea se há banheiro acessível e como funciona o embarque da cadeira de rodas. "É preciso fazer uma pesquisa boa, ver qual é o seu principal medo, o que te limita e correr atrás para solucionar isso. Se a cidade é acessível, é só manter a calma. Pode parecer tudo uma super aventura, mas se você estiver bem auxiliado, tudo vai corre bem", afirma Michele.

O embarque para o Canadá está marcado para o dia 4 de outubro, mas na lista de desejos de Michele estão futuras viagens para a Europa e a Austrália. "Eu tento transmitir para as outras pessoas que medo a gente sempre vai ter, mas que uma experiência dessas pode ser libertadora", diz.

Michele Simões, 32, viajou para Boston, nos EUA, e agora vai Montreal, no Canadá | Arquivo pessoal


Fonte: educacao.uol.com.br

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Pilates com bola: controle sua ansiedade



A aula de Pilates com Bola controla picos de ansiedade e depressão ocasionados pelo estresse do dia a dia. Mais do que um exercício físico, é um exercício mental, que tem como objetivo trabalhar a mente associada ao corpo.

Os benefícios do Pilates, associados aos exercícios com a bola, tornam a aula ainda mais divertida e os resultados são rápidos e aparentes, pois, tonifica e define músculos, melhora a flexibilidade e harmoniza as formas do corpo.

No Pilates com a bola, trabalha-se com as camadas mais profundas da musculatura de maneira muito eficaz. A bola permite que a coluna e os glúteos fiquem apoiados, sem interferir na execução ideal dos exercícios, pois é muito comum que os músculos mais fortes "roubem" o direcionamento da força.

Os exercícios são apresentados de forma bem simples, evitando as séries com infinitas repetições. Esse é o aspecto singular do Pilates: as repetições maçantes não existem. Os movimentos são contínuos (em camadas) e o grau de dificuldade é gradativo. Todos esses exercícios requerem muita precisão e concentração. Por isso, exercitam a capacidade de concentração e relaxamento.

A união dos exercícios do Pilates com a bola faz com que essa aula possa ser praticada por pessoas de diferentes níveis de condicionamento, que se recuperam de lesões ou estão em plena forma. Traz benefícios posturais, uma notável melhora no equilíbrio e coordenação, além da satisfação e diversão proporcionadas pela prática.

Experimente!

Fonte: maisequilibrio.com.br