quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Dor nas costas por postura errada

Motivo de grande reclamação nos consultórios, ela demora a aparecer e pode significar anos de hábitos errados








Sentar errado, segurar o telefone com o ombro e usar mochilas muito pesadas são costumes que geralmente não apresentam consequências imediatas. Contudo, a partir dos 40 anos os reflexos de uma vida de erros de postura aparecem. Dor nas costas, desconfortos diários e muitos relaxantes musculares farão parte da sua vida se não ficar de olho na postura desde cedo. De acordo com os pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), 80% dos brasileiros se queixam de dor nas costas em algum momento da vida. O ortopedista Rogério Lima explica quais hábitos prejudicam a coluna e dá dicas para driblar o problema.


“É preciso fazer um trabalho em cima da postura, consertar hábitos errados, reforçar a musculatura e controlar o peso”, explica Lima. Praticar exercícios é fundamental para fortalecer a musculatura do tronco. Além disso, caminhar e alongar o corpo ao longo do dia são práticas simples que dão resultado quando os primeiros sintomas aparecem. É importante que durante os exercícios físicos, a pessoa fique atenta à sua postura. Se ela estiver inadequada, as atividades vão atrapalhar ao invés de ajudar no tratamento.


Segundo o ortopedista, o sobrepeso é um fator agravante, que ajuda a piorar os sintomas e dificulta o tratamento, “É como se o indivíduo estivesse carregando uma carga desnecessária, que causa complicações e pode levar a problemas crônicos como a artrose, estenose e hérnia de disco”, diz o especialista. Antes de sair de casa com a mochila pesada, pensa: eu realimente preciso de tudo isso?


Fique atenta à mesa e cadeira do seu ambiente de trabalho. Se ela te fazem ficar “torta”, seja pela altura ou pelo próprio design é hora de trocar! O momento do descanso também merece atenção. Colchão muito mole e travesseiro muito alto, por exemplo, são prejudiciais à coluna, bem como sofás e poltronas com a espuma gasta.



O colchão e o travesseiro também podem ser a causa das dores



“Nos casos mais graves, a deformidade na coluna pressiona a medula e as terminações nervosas”, afirma Lima. Se o problema atingir esse nível, é necessário fazer uma intervenção cirúrgica para minimizar as dores. Ao primeiro sinal de dores nas costas, a pessoa deve consultar um médico. Isso vale para todas as idades, inclusive as crianças.




Fonte: bolsademulher.com

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Tipo de calçado pode aumentar risco de queda em idosos



Ortopedista explica qual o sapato mais indicado para evitar acidentes








Na hora de escolher os sapatos não é só a beleza do calçado que deve ser levada em consideração. Sapatos inadequados podem causar problemas de saúde, principalmente para os idosos. Pessoas mais velhas precisam escolher um calçado que dificultem possíveis acidentes, como quedas. Levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que, em média, três idosos são internados por hora em hospitais públicos do Estado de São Paulo vítima de quedas.

Segundo o ortopedista Marcos Hideyo Sakaki, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, os idosos têm maiores chances de cair quando andam descalços, com chinelos ou quando estão usando meias em calçados mais soltos.

Sensibilidade nos pés
Além do desgaste natural, idosos com diabetes tendem a ter mais sensibilidade nos pés e serem mais suscetíveis a desenvolver úlceras nos pés se não usarem o calçado correto. “Mais de 50% das ulcerações poderiam ser evitadas se os pacientes usassem o calçado adequado preventivamente”, alerta o especialista.

Calçado ideal
Sapato com salto maior que dois centímetros e com solados lisos que não aderem ao solo não são recomendados. De acordo com o ortopedista uso de saltos aumenta duas vezes o risco de queda em relação ao tênis e andar descalço ou com meias eleva em 11 vezes a chances de uma pessoa cair.

“Para prevenir ulcerações nos pés e quedas, o ideal é que o solado seja antiderrapante e rígido, de preferência com sola de borracha espessa”, explica Sakaki. O salto deve ter recortes na sola (chanfrado) e a base deve ser larga.



Idosos não devem usar sapatos com salto maior que dois centímetros





Fonte: itodas.com.br